28 março 2010

Musicalis 9

Viva la Vida - Coldplay

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listened as the crowd would sing
Now the old king is dead long live the king
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
Missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you'd gone there was never
Never an honest word
And that was when I ruled the world

It was a wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know St Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world


---- É incrível o sentimento que se abate sobre um humano com o orgulho ferido.
Digo isso com conhecimento de causa e a letra em questão do post fala muito em favor disso. Desfrutar de uma posição cômoda, gratificante e de destaque é, em geral, o auge para um Homem. Não me refiro, entretanto, a poder econômico ou militar. Um Homem pode se dizer realizado quando sabe que o invejam.

Acalmem-se leitores, chegarei onde quero e provarei que não se trata de soberba (tema de um dos próximos posts) minha ou superioridade barata.

Indo de encontro ao antigo ditado "Quem é Rei, nunca perde a Magestade", pode-se observar que a perda de um status alcançado previamente pode ser fatal para muitos. Mexe com o primitivo, o basal de cada um. Explico: o ego é nutrido pelo sentimento de que se é importante, destacável, singular. Nesta posição, independente do seu poder real, a auto-estima lhe confere um prazer inenarrável...
Os mares se abrem frente uma palavra sua... Exércitos marcham em sua honra... Você enxerga o medo nos olhos de seus inimigos... Mas isso era quando você dominava o mundo...
É aí que a mesa vira. A influência é perdida, e com ela muitos dos ditos amigos, conselheiros e pares. Seus inimigos não mais o olham, e caso o fizessem, em seus olhares, o medo teria dado lugar à pena ou à indiferença. Seus exércitos empunham nova bandeira, seu castelo se desfaz, ancorado em pilares de sal e areia...
Caríssimo leitor, atentem para o fato de que não retrato aqui o Poder, mas a chama que nos leva afrente... sem auto-estima, varremos as ruas de um mundo que já nos pertenceu...
Pense nisso, reflita também...

Um comentário:

Mari Calazans disse...

Vinny! como sempre eu aqui,rsrs
essa musica é otima mais o que vc escreveu ficou perfeito!! adoreei,tá de parabééns!!! =))

beijããão meninoooo! ;)