05 março 2010

Cinématographe 3

Há anos o cinema busca se reinventar, e parte importante deste processo é deixar os clichês de lado. Assim é 500 Dias com Ela (no original: 500 days of Summer) e seu bom trocadilho que a tradução não pôde manter. Logo no início o espectador é avisado:
"Esta não é uma história de amor" e realmente não é. O que vemos é uma desconstrução das ditas comédias românticas. Cenas altamente poéticas e uma trilha sonora perfeita dão conta de criar um sentimento de catarse poucas vezes antes experimentados por quem tem o hábito de ir ao cinema...




A inversão base da trama mostra-se bem atual: em uma época em que os homens se permitem os males do amor, as mulheres encarnam a independência e endurecem seus corações. Talvez por isso o jovem Tom se encante pela bela Summer, que não quer um relacionamento formal.
Caro leitor, é mesmo possível conviver com a dor de saber que se ama mais do q se é amado? Pense nisso...

Assista... e reflita também...


p.s.: também esse assunto será mais abordado a seguir... aguarde...

Um comentário:

Mari Calazans disse...

Olha eu aqui de novo nesse blog! rsrsrs,só vc escrevendo bem e me mantendo aqui lendo! =)
aaa...eu tenho uma opinião sobre o q vc falou...se é mesmo possivel conviver com a dor de saber q ama mais do q é amado...axo q é possível,senão,não existiriam os amores platonicos...sentimentos que a maioria vive em constância! =) [escrevi muito!] rsrrs... beijinhos menino,adoro esse blog =)