01 maio 2008

Sobre a sinceridade

Característica humana que eu mais admiro. Simples assim.
Difícil de se encontrar na forma mais pura atualmente, isto porque uma infinidade de, ditos, valores se põem a sua frente... entendam: hoje é mais aceito que se minta do que se faça mal a uma pessoa, tal que a sinceridade é posta em cheque para evitar um mal-estar (muitas vezes, este, imprescindível...).
Nem por isso culpo quem usa essa estratégia. Eu mesmo sou "usuário"; ela é essencial hoje. Boas relações humanas e blá blá blá. Enfim, o que digo é que, por vezes, isto demonstra, na verdade, que quem omite realmente se importa com quem recebe a mentira. Quem torna a sinceridade facultativa, em muito, não quer magoar o próximo. E isso me conforta.
Conforta e ensina. Aliás, passei por algo que me mostrou amadurecido... Cena incômoda, mas com qual lidei muitíssimo melhor do que já presumi que lidaria. Fora o baque do momento, meu coração se mostrou maduro... e assim segui. A maturidade e a pseudo-sinceridade andaram juntas, ainda que só por um momento.
Acham isso possível leitores? Reflitam também...

p.s.: por nada passamos incólunes... e mesmo sem me afetar muito, acho que somatizei mais uma vez... alguém salve meu estômago após uma pizza e um soco... rs

Nenhum comentário: